Reflexão

"Não se pode ensinar alguma coisa a alguém, pode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmo".

(Galileu Galilei)

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que é e para que serve o SONO?

 Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormindo bem é essencial não apenas para ficarmos acordados no dia seguinte, mas para manter-nos saudáveis, com melhor qualidade de vida e até aumento da longevidade.
Os médicos sabem que o processo do sono é regido por um relógio biológico ajustado num ciclo de 24horas. Os ponteiros desse mecanismo são moldados geneticamente e sua sincronia depende de fatores externos, como iluminação, ruídos, odores, hábitos, tipos de camas(colchões), vida social, redes etc.
Os especialistas acreditam que a principal peça dessa engrenagem é a melatonina – hormônio produzido no cérebro pela glândula pineal. Ele começa a ser secretado assim que o sol se põe, como um aviso para o organismo de preparar para “dormir”.
Quando o processo tem início, a temperatura cai de 1ºC a 2ºC e a pressão arterial também sofre uma leve queda. Daí ao primeiro cochilo é um piscar de olhos.
Em 1953, descobriu-se a existência de uma fase de sono profundo, justamente quando sonhamos. A novidade foi batizada de REM (Rapid Eyes Moviment) tradução “Movimento Rápido dos Olhos”. Hoje os cientistas já sabem que o sono se divide em cinco fases, repetidas em ciclos, durante a noite. 
 Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida. Ou seja: sem o merecido descanso, o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas.
Em estudos realizados pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 a 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparável ao de uma pessoa de mais de 60 anos. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes.
Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não aguentaram mais de dez dias sem dormir. A consequência: morte por infecção generalizada.

Enquanto ficamos numa cama, uma espécie de exército de reconstrução atua recuperando as “energias gastas” acumuladas no período em que ficamos acordados. Isso prepara o corpo para a guerra do dia seguinte. Durante o sono profundo, as proteínas são sintetizadas em grande escala. Isso tem o objetivo de manter ou expandir as redes de neurônios ligados à memória e ao aprendizado. Nesse processo, o cérebro comanda a produção e a liberação de hormônios, como a melatonina e o próprio hormônio do crescimento. Este garante ao indivíduo longevidade com maior jovialidade. Também regula os níveis de outras substâncias responsáveis pela regeneração de células e cicatrização da pele.

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